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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Petrobrás: O tempo pode apagar tanta lambança?

Parece que sim, e é isso que esperam os envolvidos. É sempre assim e eu vou dar um exemplo: este é o terceiro Post seguido no qual eu discuto o Petrolão, e no segundo Post teve menos da metade dos acessos do primeiro, o que não é boa noticia para este terceiro Post. A mídia também já está se cansando de tanta notícia ruim, seguindo, é claro, a disposição dos seus leitores e ouvintes, mas eu acho que ainda temos muito pra falar, e vamos em frente! Enquanto escrevo, fico sabendo que a Moody's fez o esperado, reduzindo a nota de crédito da Petrobrás de BAA3 para BA2. Esses números são mesmo pra confundir, não se acanhem; mas trocando em miúdos o investimento na Petrobrás deixou de ser seguro para se tornar especulativo, e se a Petrobrás quiser dinheiro emprestado vai ter que pagar um juro maior. A Dilma, é claro, chamou essa decisão de "falta de conhecimento" da Moody's, como se ela conhecesse plenamente, ministra das Minas e Energia e Presidente do Conselho de Admin

Petrobrás: Como ela está sendo vista por eles, os gringos.

Na minha infância longínqua na longínqua Abaetetuba, Pa, tinha uma vida que hoje está sendo replicada pelos meus netos em Guapé, Mg. Ia para a escola de bicicleta, jogava bola na saída da escola, tomava banho no rio, vendia as verduras da horta da minha mãe em uma bacia de alumínio, mas o que mais me encantava era ver a minha mãe matar peru em dias de festa. Dizia ela que embebedar o peru tornava a sua carne mais macia, e tome cachaça goela abaixo. O bicho ficava bêbado e começava a girar. Aí eu riscava com carvão um círculo, e pra minha surpresa o peru nunca passava dessa linha. A melhor explicação que tive desse fenômeno foi que o peru ainda mantinha uma visão bidimensional, oriunda dos tempos em que voava, e para ele, bêbado, aquela linha no chão era um obstáculo. Lembrando desse fato, tentei desenvolver na minha fase adulta, quando possível, uma postura de analisar as situações em que a minha profissão me jogava, tentando analisá-las "de longe", numa visão bidimension

Petrobrás: Corrupta, Incompetente e Debochada

A revista Veja dessa semana é um verdadeiro compêndio dos três atributos que eu dispensei à Petrobrás no título deste Post. Só que estamos vivendo um tempo em que as coisas podem muito bem ser resolvidas, para usar um termo "petrolês", off-shore, mais precisamente na Bolsa de Nova York. A empresa está correndo sério risco de ser varrida do mercado financeiro internacional, o que fatalmente viria a decretar o seu fim. Isso já estaria ocorrendo se estivéssemos falando do uma empresa privada; em se tratando de uma empresa controlada pelo Governo, que a usa para todo tipo de fim escuso, já está em vigor uma campanha de reerguimento da sua reputação junto à sociedade. Até no meu passatempo favorito, a Microsoft Solitaire Collection, eu tenho que aguentar 25 segundos de propaganda institucional da Petrobrás para ter direito a um bônus nos jogos: Diz o vídeo: "Superação. A nossa história está repleta dessa palavra. Lá atrás mostramos que o petróleo é nosso, e recentemente