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Mostrando postagens de junho, 2016

As Sociedades Bárbaras

Não é "As Invasões Bárbaras" o título desse Post. Mas também podia ser. E não se trataria do belo filme de Denys Arcand, nem das migrações bárbaras que ocorreram na Europa entre os anos 300 e 800, partindo da Europa Central e se estendendo por todo o continente. Bárbaro em grego significa apenas estrangeiro, e os romanos usaram esse termo para designar os povos que não partilhavam de seus costumes e sua cultura. Acontece que os romanos também eram tidos como bárbaros pelos gregos. Ou seja, a Europa sempre foi, e sempre será, um grande aglomerado de sociedades bárbaras, e é difícil encontrar nas outas regiões da Terra exemplos de barbaridades maiores que aquelas que foram perpetradas por esse pequeno continente. Inicialmente vamos nos ater às "barbaridades internas", as quais podem ser classificadas em recentes e antigas. Entre as recentes podemos destacar: A Primeira Guerra Mundial: Envolveu mais de 70 países, sendo que a maioria deles não era independente, já

As Mudanças Necessárias para o Brasil

A revista Veja realizou o seu primeiro Fórum, o qual reuniu autoridades e especialistas para debater propostas destinadas a combater as nossas mazelas. Basicamente elas são três: a total ausência de credibilidade na economia a nível interno e externo, a corrupção e o caos político que nos assola.  Os debatedores, em número de 8, deram soluções que teriam sido dadas por qualquer brasileiro que estivesse minimamente a par dos nossos três calcanhares de Aquiles. Vejamos resumidamente o que disseram eles: Sobre a Economia: Henrique Meireles, Ministro da Fazenda: Controlar as despesas do Governo, com foco na eliminação da ineficiência Paulo Leme, Presidente do Goldman Sachs do Brasil: Planejar a política econômica a longo prazo, para dar previsibilidade. Ricardo Paes de Barros, Economista do Intituto Ayrton Sena e do Insper: Controlar as despesas do governo, mas sem penalizar os mais pobres. Sobre a Corrupção: Luis Roberto Barroso, Ministro do STF: Fim do foro privil

O Brasil tem jeito com essa Democracia?

Abro o Estadão e me deparo com a pergunta de Arnaldo Jabor: "Será que dá pra salvar alguma coisa, ou nosso destino é realmente o brejo?" De todas as decepções que tive nos últimos anos, a que mais e jogou pra baixo foi o posicionamento do PSDB na votação da revogação do Fator Previdenciário, que havia sido criado por ele na tentativa de solucionar o problema da Previdência. Em 23 de setembro do ano passado, o principal partido da oposição votou maciçamente pela derrubada do veto presidencial à medida que flexibilizava o fator previdenciário. Dos 51 deputados federais do PSDB, 50 defenderam a derrubada. Apenas Samuel Moreira (SP) votou pela sua manutenção. Fernando Henrique imediatamente entrou em campo para dizer que em matéria desse tipo era preciso ter uma posição em prol do Brasil. E eu fiquei sem ter em quem votar, já que FHC não conseguiu transferir aos seus sucessores, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra, nem uma grama do seu peso de estadista. Esses três vão co