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Mostrando postagens de agosto, 2016

A Fábula do Boi Poluidor

Um dos sites que gosto de visitar atualmente é o do CCAS (Conselho Científico para Agricultura Sustentável):  http://agriculturasustentavel.org.br/ . Tomei conhecimento com ele após ler artigo que usei no meu Post sobre Agrotóxicos publicado recentemente. Pois bem; tenho lido constantemente declarações na mídia dizendo que grande parte das emissões de gases de efeito estufa é atribuída à pecuária. Fala-se de números que chegam a 15% das emissões totais, que se verdadeiros, levariam os bois a poluir mais que carros, caminhões e ônibus juntos. Qual não foi a minha surpresa ao encontrar o artigo de Ciro Rosolem, de 29/01, "Menor consumo de carne pode piorar o aquecimento global", no referido site. Segundo o autor, os detratores do boi não levaram em conta o processo produtivo para chegar à conclusão de que o boi é poluidor. Foi contabilizado o que o boi emite, sem se levar em conta que o boi come capim, o qual fixa carbono. Existem estudos que provam que a melhoria da p

A nova divisão política: Fronteiras Abertas x Fronteiras Fechadas

Segundo a revista The Economist, a divisão ideológica entre esquerda e direita já era, ou está limitada aos países subdesenvolvidos com seus sindicatos pelegos. Hoje a divisão é entre os que entendem que as fronteiras devem fechar ou continuar abertas. Prova disso foram as convenções dos partidos americanos recentemente realizadas. A rigor havia pouca diferença, no que diz respeito à política externa, entre a proposta do republicano Trump e a do democrata Sanders. Sorte que Hillary Clinton conseguiu evitar que os dois partidos viessem a indicar "fechadistas" ("americanistas e não globalistas", como disse Trump, mas poderia ter sido Sanders). A Europa não fica atrás: os partidos populistas europeus hoje têm uma representação duas vezes maior que no ano 2.000, e participam, em coalizões, do governo de 9 países. Isso pra não falar na grande vitória dos anti globalistas na Grã Bretanha, onde a cínica pregação do Brexit rachou ao meio os grandes partidos. É bom lembr

Comunicado sobre as Visualizações do Blog CeticoCampinas

Hoje (1/8) eu acordei cedo e como sempre abri o aplicativo do Google que leva ao meu Blog, e tive uma enorme surpresa: O Brasil estava em segundo lugar pela primeira vez no número de acessos nos últimos 7 dias: O Placar estava apertado, mas a Rússia teve 67 acessos, contra 65 do Brasil. A seguir vinham França (6), Estados Undos (6), Alemanha (5), Bolívia (2) e Austrália, Índia e Portugal (1). O tom verde do Mapa Mundo acima tenta dar uma visão dessa proporção. Corri então à tabela que dá os Posts acessados na semana e recebi a seguinte informação: 1 - A Questão dos Agrotóxicos (publicada hoje) com 12 acessos:      http://ceticocampinas.blogspot.com.br/2016/08/a-questao-dos-agrotoxicos.html 2 - O Conceito de Preço Justo (de 06/02/14) com 8 acessos:     http://ceticocampinas.blogspot.com.br/2014/02/o-conceito-de-preco-justo.html 3 - O Aumento do Ateísmo no Brasil (15/04/16) com 4 acessos     http://ceticocampinas.blogspot.com.br/2016/04/o-aumento-do-ateismo-no-brasil.

A Questão dos Agrotóxicos

Qual a capacidade da Terra de sustentar a sua população? Acredita-se que ela é capaz de sustentar uma carga de no máximo 9 a 10 bilhões de pessoas. Essa é a estimativa de Edward Wilson, um sociobiologista especializado no cálculo dos recursos disponíveis do nosso planeta. Segundo ele, se todo mundo concordasse em se tornar vegetariano, os 1,4 bilhões de hectares de terras aráveis disponíveis suportariam cerca de 10 bilhões de pessoas. Poderiam ser produzidos 2 bilhões de toneladas de grãos anualmente, quantidade suficiente para alimentar 10 bilhões de vegetarianos, mas capaz de alimentar apenas 2,5 bilhões de onívoros americanos (onívoros são aqueles que se alimentam de animais e vegetais). Ou seja, se todos comessem como os gringos teríamos hoje disponibilidade para alimentar apenas 35% da população mundial atual. Como vai ser difícil convencer todos a parar de comer carne, podemos dizer que estamos em torno da capacidade máxima que a Terra tem de nos sustentar. No entanto é bom q