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Mostrando postagens de setembro, 2016

Donald Trump ganha?

Meus leitores hão de comentar que nossas agruras já dão pano suficiente para várias mangas, e que é desnecessário recorrer à política dos nossos irmãos gringos para encontrar assunto para os Posts. Acho que eles estarão enganados se pensarem assim, porque eu entendo que uma eventual vitória de Donald Trump vai fazer nossas questões políticas parecer secundárias, em função da turbulência global que irá ocorrer. Mas há um outro motivo, este "pessoal". É que, depois de semanas sendo intensamente visitado pelos russos, chegou a vez dos americanos. Agora mesmo (20/09) consultei as estatísticas do meu Blog e obtive o seguinte gráfico: Ou seja, nos últimos 7 dias, para cada brasileiro que acessou o CéticoCampinas, 8 americanos (humanos ou robôs) o acessaram. Como após comentar no Blog os acessos russos eles pararam, fiquei curioso em saber como vão se comportar os acessos "gringos", e para isso resolvi escolher o assunto do dia: Trump.  Vou começar com um consel

Minha homenagem a Zeca e Ana Maria

Vamos começar pelo Zeca Pagodinho. Minha convicção é que, sem sua presença no dia a dia daqueles que sua música atinge, a vida deles seria muito mais triste. Essa convicção nasceu da minha convivência com o seu repertório, de ter lido o livro de Jane Barboza e Leonardo Bruno (Zeca - Deixa a Vida me Levar, Editora Sonora), mas também após ter lido uma crônica de Arnaldo Jabor a respeito desse ícone da nossa música de raiz, que eu, na impossibilidade de escrever algo semelhante, reproduzo aqui: Pagodinho é o malandro contra os pilantras Arnaldo Jabor O  sucesso de Zeca Pagodinho tem uma importância para além da música. Zeca Pagodinho lembra meu avô. Eu vivi até os 8 anos no Rocha, subúrbio perto do Méier no Rio, ao lado da casa de meu avô, que era um perfeito carioca. Meu avô foi um belo retrato do Brasil dos anos 40/50. Era um malandro carioca - em volta dele, gravitavam o botequim, a gravata com alfinete de pérola o sapato bicolor, o cabelo com Gumex, o chapéu-palheta, o relógio

Os Efeitos da Crise na vida dos Brasileiros

Minha vida de aposentado é muito boa. Não poderia ser melhor. Tenho amigos, que encontro várias vezes por semana, encontros esses nos quais bebemos cerveja, a comida é farta (ontem foi paella para comemorar 3 aniversários, inclusive o meu). Ocasionalmente, acontecem papos interessantes, principalmente aqueles que, se levados a cabo, transformariam nosso sofrido país em uma nação desenvolvida. Pena que não haja registro das soluções aventadas nesses papos, mas suspeito que se houvesse, iríamos achar estranhas as conclusões a que chegamos; o leque de soluções é grande e variado. Como diria o Mestre Adoniran:            Vamos armoçá            Sentados na calçada            Conversar sobre isso e aquilo            Coisas que nóis não entende nada... Porém nesse domingo, 28/08, surgiu um argumento que considerei importante: um amigo levantou o fato de que, com a vida que levamos, é difícil ter um diagnóstico preciso da real situação em que se encontra o Brasileiro. O que enxergamos