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Mostrando postagens de 2021

Por uma Terceira Via - 3

 " O retorno ao passado ou ficar refém desse presente desastrado, desastroso, não são alternativas". Recorri ao bom senso e à moderação de Marina Silva para expressar o me levou a iniciar essa série de Posts, dedicados a tentar convencer aqueles que leem esses rascunhos a tomar uma decisão pragmática, não ideológica nem emocional, no primeiro turno das eleições do ano que vem. Prioridade sempre foi a minha palavra preferida, talvez disputando de perto com Procedimento, mas ambas se aplicam no meu raciocínio no que tange a estratégia que estou propondo: Votar no que for capaz de evitar o passado recente e o presente. Tenho recebido nos comentários do Post, no WhatsApp, no e-mail, argumentos perfeitamente válidos, mas não levam em conta o foco principal ( evitar o passado recente e o presente). Vejamos alguns dos argumentos: Uma amiga de Goiânia declarou: "Concordo que o Governador de Minas seria um ótimo candidato, só que o objetivo de expor minha opinião nesse assunto d

Sobre o Racismo ... e a Desigualdade

Acredito que, entre as poucas espécies animais restantes nesse pobre Planeta, o homem talvez seja o único que leva a discriminação ao nível mental. Apenas George Orwell no seu satírico "A Revolução dos Bichos" se atreveria a imaginar os não humanos no poder decidindo qual a diretriz ideológica no comando de uma sociedade. Os argumentos de um Leão Socialista se impondo sobre os dos seus adversários, o Leão Liberal e o Leão Evolutivo. As "religiões humanistas", segundo Yuval Harari, levaram a discriminação ao nível mental e criaram esse saco de gatos no que se tornou a sociedade atual, onde os Liberais entendem que a humanidade reside no indivíduo, os Socialistas respondem que a humanidade é coletiva, e os Evolutivos insistem na tecla de evitar que a humanidade se degenere. Por muitos milênios a humanidade foi muito mais simples no seus conceitos de grupo. Os caçadores coletores tinham como política de sobrevivência a procura das áreas de caça e colheita. A escravid

Por uma Terceira via - 2

Neste segundo Post que trata do esforço que decidi dedicar a combater a polarização em que o nosso país se encontra, vou expor algumas conclusões a que cheguei nos 23 dias que se passaram entre os dois Posts. Como diria o nosso Presidente, dentro das quatro linhas da Constituição a probabilidade dele se reeleger está ficando muito pequena. Antonio Lavareda, responsável pela pesquisa XP-Ipespe, concluiu que Jair Bolsonaro consegue perder em todos os cenários caso ele vá para o segundo turno em 2.022. Segundo a pesquisa 61% dos brasileiros não votariam nele (hoje) de jeito nenhum. No primeiro semestre deste ano o percentual era de 55%. Bolsonaro perde para Lula por 18 pontos, mas também é derrotado por Ciro Gomes por 10 pontos, por 5 pontos contra João Dória, e até contra Eduardo Leite por 3 pontos. Você como eu deve estar estranhando a ausência de Sérgio Moro nesta lista, o que eu atribuo a Moro ser o Fato Novo, mas a façanha de Bolsonaro chegar a perder até para os dois oriundos do sac

Os Impérios Necessitam de Guerras

É uma frase dura a do título desse Post, mas existem argumentos que suportam a sua veracidade. Eles se apresentam no orçamento dos Estados Unidos para o ano fiscal de 2022 aprovado em agosto passado em mostrado em ( https://static.poder360.com.br/2021/08/plano-orcamento-estados-unidos.pdf ). Fiz um resumo desse orçamento, que está apresentado na tabela abaixo: Dele se conclui que: O gasto previsto para o ano de 2;022 é de US$ 4,698 trilhões contra uma receita prevista de U$ 3,401 trilhões, resultando num déficit de US$ 1,297 trilhões Os gastos com a Defesa Nacional vão responder por U$ 764 bilhões, ou 16,3% do orçamento. A rubrica 15, Benefícios e Serviços para Veteranos, destacada da rubrica 1 da Defesa Nacional, prevê um gasto de US$ 282 bilhões, ou 6,0% do orçamento. Podemos então concluir que o gasto total com o programa militar atinge US$ 1,046 trilhões, ou 22,3% do total.  Além disso verificamos que a Dívida Pública prevista vai atingir US$ 30,787 trilhões. Segundo a Wikipedia o

Por uma Terceira Via - 1

Se a Montanha não vai a Maomé, vai Maomé à Montanha Essa é a forma correta de se falar do episódio em que Maomé foi instado a realizar um milagre como prova daquilo que pregava. Maomé então ordenou que o monte Safa viesse até ele. Como o monte não veio, Maomé elogiou a misericórdia de Deus, porque Ele interveio para que a montanha não esmagasse a todos e acrescentou: "irei à montanha para agradecer a Deus por ter poupado uma geração de obstinados". Esse episódio me veio à mente quando decidi expor neste espaço a minha visão do que a Montanha de políticos devia fazer, no sentido de viabilizarmos um candidato alternativo para Presidente da República em 2.022. Como a probabilidade da Montanha fazer o que deve ser feito é praticamente nula, esse Maomé de araque decidiu ir à Montanha. Antes de mais nada uma observação: se você caro leitor é um "obstinado" defensor de qualquer um dois dois candidatos mais em evidência, Bolsonaro ou Lula, o melhor seria parar a leitura des

A PARTICIPAÇÃO DO FUTEBOL NO MEIO SOCIOPOLÍTICO, e vice versa. Parte 3 - RACISMO / CONCLUSÃO - Enzo Fontenelle Alfonso

  RACISMO:            Possuindo uma relação muito parecida com a homofobia no que diz respeito ao preconceito, o racismo é também uma das grandes polêmicas dentro do mundo do esporte. Com o futebol isso não é diferente, já que o mesmo foi criado e idealizado por pessoas brancas que viviam em tempos racistas (se é que paramos de viver), e por isso sempre ocorreu a exclusão do negro no esporte. Isso era algo “comum” não só na Inglaterra, país onde o futebol foi inventado, mas também em quase todo o mundo, infelizmente. O Brasil não foge muito desse padrão, já que sempre teve seu meio futebolístico rodeado por racismo. No entanto, foi em território brasileiro que o povo testemunhou um dos primeiros atos que defendiam a inserção do negro no que até então era um mero esporte amador. Estou falando, é claro, do que fez a Ponte Preta, clube campineiro também conhecido pelo apelido de Macaca. Apelido esse que tem sua origem racista e faz alusão justamente a relação da Ponte Preta com a popul