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Mostrando postagens de agosto, 2014

Acho que vou ter que votar na Marina

O jornal Financial Times, que eu reputo como o mais confiável do mundo, discutiu os desdobramentos políticos da morte de Eduardo Campos na edição de 15/08 da forma como ela deve ser discutida: com total isenção. Talvez pelo fato de que de longe se tem uma visão mais abrangente do que se inserido no contexto. Para o jornal, caso Marina Silva viesse a ser indicada para substituir Eduardo Campos, cresciam as chances de Dilma Roussef vir a ser derrotada. O PSDB, ao mesmo tempo em que festeja a quase certeza de que com Marina haverá segundo turno, se preocupa com a grande probabilidade de seu candidato Aécio Neves não voltar para o segundo tempo. Isso porque na última pesquisa do Ibope, anterior à morte de Eduardo Campos, Dilma estava com 38%, Aécio com 23% e Eduardo com 9%, só que nas eleições de 2010 Marina teve nas urnas 19% dos votos. É inegável que Marina, por já ter sido candidata no último preito, tem uma vantagem enorme sobre Aécio em termos de ser sobejamente conhecida pelo ele

Cartão de Crédito x Pagamento a Vista

Esta polêmica devia estar na capa das revistas e jornais, com destaque, mas ela por enquanto está escondida em alguma página do caderno de economia. Não entendo por que, já que ela tem o poder de abalar a nossa já claudicante economia, como também de mudar a forma como o brasileiro controla as suas contas. Segundo a Fecomercio, a principal entidade sindical paulista dos setores do comércio e serviços, a qual congrega 152 sindicatos e responde por 11% do PIB paulista, ou 4% do PIB brasileiro, gerando 5 milhões de empregos, os cartões de crédito são os verdadeiros substitutos do cheque, tendo se consolidado no mercado consumidor, Isso traz para ele segurança, agilidade, praticidade e, principalmente EXIGÊNCIA do mercado. No entanto o que se verifica é uma enorme concentração, em que Visa e Mastercard respondem por certa de 90% do mercado. Esse oligopólio, na visão do consumidor, resulta em altas taxas de anuidade, diferenças de preços exorbitantes entre taxas cobradas pelo mesmo banc

Gordura faz Bem?

Tenho certeza que sim, mas usei a interrogação com o propósito de me defender de um eventual questionamento jurídico. Já pensou se moverem contra mim um processo por ter induzido alguém a comer gordura, disso resultando, quem sabe, um infarto? Melhor corrigir: estou quase certo que sim.  Aí eu me insiro em uma turma à qual eu não pertenço, os médicos, pois eles também estão em dúvida se sim ou não. Senão vejamos: A revista Época de 04/08 traz na capa "Gordura sem Medo - Novas pesquisas reabilitam a manteiga, o torresmo, o ovo - e outras tentações deliciosas que os médicos mandam evitar ". Ou seria "mandavam evitar"? Para os que ainda não leram o artigo, ele não faz mais que afirmar o óbvio: A gordura é a mais eficiente fonte de energia da nossa alimentação, É fonte de ácidos graxos que nosso organismo não é capaz de produzir, É essencial para o transporte e a absorção pelo intestino das vitaminas A,D, E, K, dependentes da gordura para ser diluídas. Para

Sobre o Medo Econômico e o Medo Político.

Li em algum lugar que o pessimista, embora chato, tem mais probabilidade de sobreviver nas situações de crise. Acredito nisso. Fico imaginando o homem primitivo caminhando na selva e ouvindo um barulho. Se for pessimista ele vai imediatamente procurar um lugar seguro, quem sabe uma árvore; se ele for otimista vai pensar: deve ser o vento. É claro que o pessimista vai subir em árvores sem necessidade, mas a quando a fera aparecer ele vai estar seguro. É mais ou menos esse pensamento que me leva a me preocupar com a nossa situação econômica. Tenho 70 anos e a rigor vivo de uma pensão do INSS, das aulas de piano da minha esposa, e de uma pequena poupança que angariei ao longo de 40 anos. É pouco mas nunca me senti tão bem administrando dia a dia o pouco que temos. Sou feliz. Tenho uma esposa maravilhosa, duas filhas e quatro netos que só me dão alegria, mas existe um barulho na minha selva que me deixa atento a uma eventual tragédia: a nossa situação econômica. A verdade é que estamos