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Civilidade e Grosseria

  Vamos iniciar este Post tentando ensaiar teatrinhos em dois países diferentes: País A O sonho do jovem G era ser membro da Força Aérea de A, mas na sua cabeça havia um impedimento: ele era Gay. Mesmo assim ele tomou a decisão de apostar na realização do seu sonho. O País A  não pratica a conscrição, ou seja, ninguém é convocado para prestar serviço militar. Ele está disponível para homens entre 17 e 45 anos de idade. G tinha 22 e entendeu que o curso superior que estava fazendo seria de utilidade na carreira militar. Detalhe: há décadas o País A tinha tomado a decisão de colocar todos os ramos militares em um único quartel, com a finalidade de aumentar o grau de integração e a logística. Isso significa a Força Aérea de A está plenamente integrada nas Forças de Defesa de A. Tudo pronto, entrevista marcada, o jovem G comparece à unidade de alistamento e é recebido com a mesma delicadeza que aquele empresário teria ao se interessar por um jovem promissor de 22 anos. Tudo acertado, surgi
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Sobre as COPs , e sobre o que podemos fazer como cidadãos do planeta

A coisa está tão confusa que eu entrei com um artigo sobre as COPs  no "Google Translator", e para minha surpresa verifiquei que a palavra COP , quando aparecia, estava traduzida como Policial. Então achei por bem esclarecer esta confusão. O Dicionário Cambridge realmente define Cop como "a police officer", mas aqui a COP se trata de uma "Conference Of Parties", na verdade uma Conferência das Partes da ONU, que reúne anualmente os países signatários da Convenção do Clima, ao fim de cada ano, para discutir o progresso na implementação do tratado, e dar continuidade às discussões. A definição mais conhecida para as COPs foi dada pela ativista Greta Thumberg: " A COP é só blá-blá-blá ", o que sugere que os resultados alcançados com sua realização não estão em nada contribuindo com os objetivos que ela persegue. Dias atrás me deparei com um artigo no site Persuasion de autoria de Francisco Toro, um colaborador do site, intitulado "All COPs are B

A Europa Islâmica

É irreversível. A Europa, o berço da Civilização Ocidental, como a conhecemos, está com seus dias contados. Os netos dos nossos netos irão viver em um mundo, se ele ainda existir, no qual toda a Europa será dominada pelo Islamismo. Toda essa mudança se dará em função da diminuição da população nativa. Haverá revoltas localizadas, mas o agente maior dessa mudança responde por um nome que os sociólogos têm usado para alertar para esse desfecho: a Demografia. Vamos iniciar este Post com um exercício simples. Suponhamos uma comunidade de 10.000 pessoas, 5.000 homens e 5.000 mulheres, vivendo de forma isolada. Desse total metade (2.500 homens e 2.500 mulheres) já cumpriu sua função procriadora, e a outra metade a está cumprindo ou vai cumprir. Aqui vamos definir dois grupos, o velho não procriador e o novo procriador. Se os 2.500 casais procriadores atingirem uma meta de cada um ter e criar 2 filhos, teremos como resultado que, quando esta geração envelhecer (se tornar não procriadora), a c

Sobre os Políticos

Há tempos estou à procura de uma fonte que me desse conteúdo a respeito desse personagem tão importante para as nossas vidas, mas que tudo indica estar cada vez mais distanciado de nós. Finalmente encontrei um local que me forneceu as opiniões que abasteceram a minha limitada profundidade no assunto: Uma entrevista no site Persuation, de Yascha Mounk, com o escritor, diplomata e político Rory Stewart.  Ex-secretário de Estado para o Desenvolvimento Internacional no Reino Unido, Rory Stewart é hoje presidente de uma instituição de caridade global de alívio à pobreza, a GiveDirectly (DêDiretamente em tradução Livre) e autor do recente livro How not to be a Politician, a Memoir (algo como "Como não ser um Político, um livro de Memórias"). A entrevista é longa e eu me impressionei com ela a ponto de me atrever a fazer um resumo. Pelo que entendi, com o livro Stewart faz uma descrição de suas experiências na política do Reino Unido. Ele inicia a entrevista falando da brutalidade

Meus 80 Anos e o Valor Intangível dos Eventos

No dia 05 de agosto passado fui, vamos dizer, algo como o protagonista de um encontro de 92 pessoas, reunidas no Sítio Santa Inês, bem perto da minha casa em Campinas, para comemorar os meus 80 anos de idade. Embora tenha nascido num 05 de setembro, resolvi antecipar o evento em um mês para aproveitar a presença da minha filha Renata, residente em Melbourne, Austrália, que estava nos visitando.  O resultado deste encontro de pessoas, todas muito chegadas a mim, me fez pensar a respeito de uma característica das comunidades nas quais cresci, característica essa quase que extinta nos tempos atuais: as reuniões de pessoas para comemorar; seja lá o que for. Daí surge a pergunta que motiva este Post: qual o valor que devemos atribuir a esses eventos? O seu custo eu tenho nas planilhas Excel nas qual tento equilibrar minhas contas de aposentado, mas a resposta que esse encontro de amigos deu me trouxe a certeza de que o seu valor ultrapassou todas as minha expectativas. Grosso modo podemos d