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Mostrando postagens de novembro, 2012

O Capitalismo de Estado no Brasil I

Tenho como regra não colocar minhas parcas economias em nenhum banco público. Já tive contas no banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, e a conclusão a que cheguei foi que para ser atendido por funcionário público basta o que tenho que passar nas filas dos postos de saúde, do INSS, do Ciretran, e outros quetais. Devo ressalvar aqui o excelente atendimento que me proporciona o Poupatempo, a perfeita idéia de Mário Covas que tem sido copiada por outros governos tucanos, como por exemplo o Vapt Vupt em Goiás. Em 2006, uma pesquisa do IBOPE revelou que 99% dos usuários aprovaram o atendimento prestado no Poupatempo, um verdadeiro milagre nesta selva burocrática dos serviços públicos no Brasil. Pois não é que, lendo o Estadão, fiquei sabendo que a Caixa já investiu este ano 797 milhões de reais em mídia, num crescimento de 88,1% em relação a 2011? Enquanto isso o Itaú, o maior banco privado do país, investiu 334 milhões, ou 42% do investido da Caixa. Haja Camila Pitanga para nos cha

Sobre mim mesmo

Um sambinha na Praia das Toninhas neste fim de semana me rejuvenesceu. Ficou de lembrança palpável apenas um filme feito pelo celular de um rapaz de Bauru que o nosso grupo conheceu na praia: http://www.youtube.com/watch?v=wDRewl19x0U&sns=em É bom chegar no limiar dos 70 anos e ver que não existe nada na minha vida que eu não tivesse almejado e conquistado. Tudo aquilo que eu quis ter eu tive. Tudo aquilo que eu quis evitar eu evitei. Foi caminhando na praia que me veio à lembrança uma poesia do meu Pai Abílio, que ele me enviou às vésperas de completar 92 anos: CAMINHADA      ( 03/04/03) Venho de longe, muito longe e paro subitamente à beira do caminho, à sombra   amena de frondosa árvore onde, alegre, canta um passarinho. O sol envia   à terra os derradeiros raios, já bem perto da linha do horizonte. E o poente   vai   em fogo se tornando, como se as nuvens   fossem todas se inflamando. Estou só. E a solidão que me penetra a alma, a solidão que tanto

Sobre a Bíblia

Onze anos atrás tivemos o episódio das torres gêmeas, em que um punhado de loucos tocou fogo no mundo. O resultado foram duas guerras e milhares de mortos. Já recentemente se percebeu que para tocar fogo no mundo a Internet é muito mais barata e eficaz; basta um filme mambembe sobre Maomé. Ao ser indagado sobre o motivo de tamanha revolta contra o tal filme, "A Inocência dos Muçulmanos", um imã declarou que não era sequer necessário recorrer ao Corão. Bastava ler Levítico na Bíblia, Antigo Testamento. Resolvi então investigar do que trata esse livro, o terceiro da Bíblia. É talvez o livro mais importante no que tange as leis que regem o judaísmo: os rituais, as normas, o calendário litúrgico, e assim por diante. Nele são descritas as leis sanitárias e dietéticas, as regras sobre a Moral e a Sexualidade, a proteção contra as doenças. A tradição judaica credita a Moisés a autoria dessas regras, que lhe foram passadas diretamente por Javé. Já os cristãos sustentam que ele foi e