Imagine-se entrando num banco para contratar um investimento mensal em um fundo qualquer, com o objetivo de dar garantias a você ou sua família no caso de algum tipo de contratempo, como perda de emprego, aposentadoria, morte ou invalidez. O gerente muito solícito lhe oferece um produto que vai render metade da inflação, e que só pode ser resgatado mediante os contratempos listados acima, e também para a compra de um imóvel (ou para comprar ações da Petrobrás!). Vem então a pergunta: você entraria nessa? Claro que não. Só que você "está" nela, e o responsável por esse presente de grego se chama Governo Brasileiro. Se você tem carteira assinada, você é obrigado a depositar todo mês 8% do seu ganho em uma aplicação da Caixa Econômica Federal vinculada ao Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). O reajuste dessas aplicações compulsórias é de 3% mais uma tal Taxa Referencial (TR), índice esse que ninguém sabe de onde o Governo tira, mas que em 2013 foi de 0,19%, em 2014 d...