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Mostrando postagens de setembro, 2015

A Oposição do Eu Sozinho

O País está em estado terminal. Quem diz isso é o Financial Times de 14 de setembro: "Se o Brasil fosse um paciente internado, os médicos do pronto socorro o diagnosticariam como doente terminal". Diante disso tudo era de se esperar por parte da Oposição, mais especificamente por parte do PSDB, o partido que perdeu quatro eleições seguidas e ainda não aprendeu a ser oposição, um comportamento condizente com um partido que pretende ser a alternativa a essa situação em que fomos jogados. Esqueçam. O PSDB é tão incompetente quanto o PT no encaminhamento de uma proposta salvadora. Prova disso foi o seu comportamento inconsequente na votação do fator previdenciário, mecanismo que ele mesmo inventou para tentar sanar as contas da previdência e que, por estar na oposição, resolveu derrubar. Ouçam bem, senhores Aécio, Serra, ou quem quer que venha a se candidatar na próxima eleição: eu vou votar em vocês mas não acredito mais em vocês, vou votar por exclusão. Diante desse deser

A Alemanha de Angela Merkel

Nada como um (a) líder para fazer um país caminhar no rumo certo. E pensar que a Dilma se atreveu a dar conselhos a Angela quando de sua visita à Alemanha.... Senão vejamos: Barac Obama promete, ou intenciona, receber no decorrer de 2016 dez mil homens, mulheres e crianças que fugiram da guerra da Síria. Isso corresponde a exatos 0,0038% da sua população. Cada 26.000 americanos irão receber um refugiado sírio. A Grã bretanha prometeu revisar a sua política de asilo para acolher até 20 mil refugiados nos próximos 5 anos, ou 4 mil refugiados por ano. Em 2016 cada 15.000 britânicos irão receber um refugiado. Já a Alemanha recebeu apenas este ano, em 9 meses, 800 mil pessoas. Cada 100 alemães já receberam 1 refugiado. Esse número representa mais que todo o restante da Europa.  Uma conhecida minha entende que Angela Merkel enlouqueceu, porque essas pessoas estavam matando cristãos em seus países (entra aqui de novo o velho argumento religioso, que tanto mal causa à humanidade). Ess

Sobre a Imigração

Relativamente à sua população, nenhum continente gerou mais emigrantes que o europeu. Prova disso é o domínio da língua inglesa no norte da América, e da espanhola e da portuguesa no centro e no sul. Mas vamos falar de migrações mais recentes, decorrentes da situação econômica na Europa no século XIX e início do século XX, a qual produziu grandes levas de emigrantes para o Novo Mundo, para países carentes de mão de obra tanto na indústria como na agricultura. Levas imensas de europeus migraram para os Estados Unidos, o Brasil, a Argentina, o Chile, o Uruguai, Cuba, Canadá, Venezuela. Para o Brasil vieram Italianos, Espanhóis, Portugueses, Alemães, Croatas, Eslavos, Poloneses, Russos, Ucranianos. Os Estados Unidos, mais organizados, criaram uma porta de entrada para esses imigrantes, a Ellis Island, que hoje possui um Museu Histórico da Imigração para homenagear os 12 milhões de imigrantes que por lá passaram. Entre esses grupos também havia a discriminação e a perseguição em s

As Melhores Cidades do Mundo para se Viver

Aconteceu pela quinta vez consecutiva: A "Intelligence Unit" da revista "The Economist" acaba de premiar a cidade de Melbourne, Austrália, a melhor cidade do mundo para se viver: http://www.eiu.com/Handlers/WhitepaperHandler.ashx?fi=Liveability-Ranking-Aug-2015.pdf&mode=wp&campaignid=Liveability2015 Como visito Melbourne com certa frequência, em função de ter uma filha e dois netos morando lá desde 2001, achei por bem dedicar um Post a esse fato. Isso porque, cada vez que viajo para lá, volto com a sensação que estive em outro planeta, naquela Utopia, a civilização ideal imaginada por Thomas More. Vários historiadores entendem que More se fascinou com a descrição que Américo Vespúcio fez da ilha de Fernando de Noronha, e resolveu povoá-la com a sociedade perfeita, baseada em um esforço teórico e prático de racionalidade, na presunção de um socialismo "utópico". Pena que, ao que tudo indica, os donos da ilha não leram Thomas More, e o que v