Dias atrás me deparei com um vídeo fantástico, que me deu assunto para esse Post, num instante em que estava à procura de um: o Professor da UnB José Geraldo, na CPI do MST, respondeu à Deputada Caroline de Toni (PL-SC), o motivo pelo qual não havia como discutir com ela. Vejamos o que diz o vídeo: Minha limitação nesse assunto foi despertada para o conceito de Realidade Recortada, tão bem explicado neste curto depoimento. Os índios não estavam vendo as caravelas porque a sua história nunca as tinha apresentado a eles. O que eles viam nada tinha a ver com o que os portugueses entendiam como caravelas; para eles tratava-se de algo novo e desconhecido, para o bem ou para o mal. O mal entendido fundamental que é o ingrediente da guerra atual entre Liberais e Conservadores reside exatamente nesse conceito de Realidade Recortada: Nenhum dos lados tem a visão do outro da mesma forma como outro a tem de si mesmo, e a diferença entre estas quatro visões é tão imensa que há muito pouca superpos...
A Bandeira do Japão é simples e bela. É um sol vermelho sobre um fundo branco, e é oficialmente denominada Nisshõki ( Bandeira do Sol), e comumente conhecida como Hinomaru ( Disco Solar): Porém na Olimpíada de Tokio em 2020 estava presente com a mesma intensidade uma bandeira diferente, a Bandeira do Sol Nascente, que tem o mesmo disco vermelho, mas com 16 raios da mesma cor saindo dele: A cena é comum em toda competição esportiva, e não deveria ser motivo de revolta; mas foi. A maior crítica veio da Coréia do Sul, onde ela foi comparada com a suástica nazista. Para os coreanos levar esta bandeira a um estádio equivale a romantizar e esconder as violações cometidas por tropas japonesas por toda o leste da Ásia. A Coréia do Sul pediu a sua proibição, mas não foi atendida com o argumento de que a bandeira é "amplamente usada no Japão" e não fazia sentido proibi-la nos Jogos Olímpicos. O tom mais agressivo da Bandeira do Sol Nascente a fez se tornar a bandeira militar do Japão. ...