Voltando a Michael Shermer, um americano que insiste em quebrar a borduna criacionista que está firmemente atrelada à sociedade americana, vamos tentar entender qual seria o papel do cético. Ele para isso cita Spinoza, o grande racionalista judeu holandês do século XVII: "tenho me esforçado sempre para não ridicularizar, não deplorar, não desprezar as ações humanas, mas sim tentar compreendê-las". Assim, segundo ele, o papel do cético não seria bater de frente com os criacionistas, mas sim tentar compreender porque eles conseguem rejeitar a teoria da evolução. Podemos dividir a tese bíblica exposta no Gênesis em duas partes: A Criação, que Deus iniciou criando a luz, a que chamou dia e às trevas noite. Em seguida separou a terra das águas. Nas terras criou ervas que deram sementes e árvores frutíferas. Depois voltou-se para as águas e nelas criou os monstros marinhos, a as aves que voam. Voltou-se então para a terra e criou os animais domésticos e os selvagens. Finalmente...