O jornal Financial Times, que eu reputo como o mais confiável do mundo, discutiu os desdobramentos políticos da morte de Eduardo Campos na edição de 15/08 da forma como ela deve ser discutida: com total isenção. Talvez pelo fato de que de longe se tem uma visão mais abrangente do que se inserido no contexto. Para o jornal, caso Marina Silva viesse a ser indicada para substituir Eduardo Campos, cresciam as chances de Dilma Roussef vir a ser derrotada. O PSDB, ao mesmo tempo em que festeja a quase certeza de que com Marina haverá segundo turno, se preocupa com a grande probabilidade de seu candidato Aécio Neves não voltar para o segundo tempo. Isso porque na última pesquisa do Ibope, anterior à morte de Eduardo Campos, Dilma estava com 38%, Aécio com 23% e Eduardo com 9%, só que nas eleições de 2010 Marina teve nas urnas 19% dos votos. É inegável que Marina, por já ter sido candidata no último preito, tem uma vantagem enorme sobre Aécio em termos de ser sobejamente conhecida pelo ele...