A pergunta faz sentido. Todo sentido, já que lançar um Blog implica em:
Os gregos, ao criarem essa palavra, deram a ela um significado mais próximo de "ponderado". Um cético é aquele que nunca recebe uma informação como sendo a verdade absoluta. Ele pondera e decide sobre a validade da informação. A verdade é que nós evoluimos para nos tornarmos hábeis, para criarmos padrões de comportamento. Os que evoluiram foram os melhores buscadores de padrões:
Sempre me intrigou o fato de o homem, que ao nascer leva anos para se tornar independente (e a sociedade moderna insiste em aumentar esse tempo de aprendizado), acabou por se tornar o dono de todas as riquezas do planeta. Ao ler Domenico de Masi, em O Ócio Criativo, descobri a resposta a essa dúvida: o tempo de apredizado longo, ao invés de um defeito, é na verdade a grande vantagem do ser humano. O cavalo cai no chão e sai andando; o homem nasce e, se não for carregado pela mãe durante meses, e alimentado por anos, morre. Mas ele usa esse tempo para aprender, e aí os ensinamentos das gerações anteriores são transmitidos, cria-se a cultura, da qual o cavalo foi privado.
O problema é que esse aprendizado pode ser o resultado dos dois erros e dos dois acertos acima citados. Os motivos que levam as sociedade a penderem para um padrão são variados. Sociedades altamente evoluidas, na era atual, acreditam firmemente no criacionismo e na negação do holocausto, e em épocas passadas o berço da nossa civilização criou as cruzadas e a caça às bruxas.
É sobre esse assunto que tanto me intriga que pretendo falar nesse espaço. É claro que, se depender de mim, ele vai ser um espaço totalmente aberto às mais variadas contribuições, dentro, é claro, do respeito que é devido a todos os que se interessarem por esse Blog. Entendo que os comentários que porventura acontecerem devem ser identificados, para que haja uma certo equilíbrio nas discussões.
Em tempo: como sou um iniciante nessa coisa, minha filha Claudia vai tentar dar um aspecto melhor ao Blog.
- Ter a pretensão que haverá leitores que irão se dispor a ler o que você vier a escrever.
- Assumir um certa responsabilidade de levar adiante essa iniciativa, caso os leitores apareçam.
- Criança
- Educação
- Esclerose Múltipla (ela é portadora dessa doença)
- Humor
- Medicina
- Pessoal
- Polêmica (ela adora uma)
- Psicologia (ela é psicóloga)
- Relacionamentos
- Religião
- Sexo
Os gregos, ao criarem essa palavra, deram a ela um significado mais próximo de "ponderado". Um cético é aquele que nunca recebe uma informação como sendo a verdade absoluta. Ele pondera e decide sobre a validade da informação. A verdade é que nós evoluimos para nos tornarmos hábeis, para criarmos padrões de comportamento. Os que evoluiram foram os melhores buscadores de padrões:
- Ao caçar, fique sempre contra o vento.
- O esterco é bom para o cultivo de alimentos
- Erro tipo 1: acreditar em algo falso
- Erro tipo 2: rejeitar uma verdade
- Acerto tipo 1: não acreditar em algo falso
- Acerto tipo 2: acreditar numa verdade
Sempre me intrigou o fato de o homem, que ao nascer leva anos para se tornar independente (e a sociedade moderna insiste em aumentar esse tempo de aprendizado), acabou por se tornar o dono de todas as riquezas do planeta. Ao ler Domenico de Masi, em O Ócio Criativo, descobri a resposta a essa dúvida: o tempo de apredizado longo, ao invés de um defeito, é na verdade a grande vantagem do ser humano. O cavalo cai no chão e sai andando; o homem nasce e, se não for carregado pela mãe durante meses, e alimentado por anos, morre. Mas ele usa esse tempo para aprender, e aí os ensinamentos das gerações anteriores são transmitidos, cria-se a cultura, da qual o cavalo foi privado.
O problema é que esse aprendizado pode ser o resultado dos dois erros e dos dois acertos acima citados. Os motivos que levam as sociedade a penderem para um padrão são variados. Sociedades altamente evoluidas, na era atual, acreditam firmemente no criacionismo e na negação do holocausto, e em épocas passadas o berço da nossa civilização criou as cruzadas e a caça às bruxas.
É sobre esse assunto que tanto me intriga que pretendo falar nesse espaço. É claro que, se depender de mim, ele vai ser um espaço totalmente aberto às mais variadas contribuições, dentro, é claro, do respeito que é devido a todos os que se interessarem por esse Blog. Entendo que os comentários que porventura acontecerem devem ser identificados, para que haja uma certo equilíbrio nas discussões.
Em tempo: como sou um iniciante nessa coisa, minha filha Claudia vai tentar dar um aspecto melhor ao Blog.
A psicanálise chama de "negação" esta insistência em não acreditar na verdade e/ou manter-se na ilusão. E, dentro da teoria, a negação nada mais é do que um mecanismo de defesa para lidar com a realidade, nem sempre fácil.
ResponderExcluirTalvez "cético" seja, então, alguém que consegue olhar diretamente para a dureza da vida. Good for you!
Belo Blog!!! Boas cores, boa apresentação! Adorei!
Filosoficamente o ceticismo se opõe ao dogmatismo e por aí eu também seria cético, mas vou um pouco além. Não sinto necessidade de nada transcendental na vida, o que me leva para o terreno do materialismo e do ateísmo. Concordo com a Cláudia que ao desprezar as muletas dos agentes transcendentais - milagres, ações "espirituais" e coisas que tais - se tem que encarar a vida de frente e como ela é, dura e difícil.
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